Não há nada que está bom que não possa ser melhorado.
Essa pergunta é importante e frequente nas relações profissionais: Como você se relaciona com o seu líder? A não ser que você seja o dono da empresa, investidor ou acionista do negócio, boa parte dos profissionais é liderado por alguém. Por outro lado, ao longo dos anos o poder e a influência continuam cada vez mais se transferindo de cima para baixo. Os liderados atuais têm o senso de direito ampliado e muitos passam a exigir mais e retribuem menos.
O liderado é o maior responsável para que a relação com o líder dê resultado. Negociar esse sucesso é envolver-se de maneira proativa com o líder a fim de dar forma ao processo de conquista de resultados projetados. Mas qual tipo de liderado você é? Barbara Kellerman, americana e professora universitária de liderança pública, no seu livro O fim da liderança (Editora Campus) apresenta cinco tipos de liderados conforme o nível de comprometimento. Veja qual deles melhor reflete a sua forma de se relacionar com o seu líder:
Os isolados: não se importam com seus líderes, nada sabem sobre eles, ou de forma alguma respondem a eles;
Os espectadores: se importam, mas tomam a deliberada decisão de ficar à parte, de se desobrigar dos líderes e de qualquer dinâmica de grupo;
Os participantes: de alguma maneira se envolvem, favorecendo ou opondo-se de maneira clara a seus líderes;
Os ativistas: têm fortes sentimentos sobre seus líderes, a favor ou contra, e comportam-se de acordo, investindo de modo pesado nas pessoas e no processo;
Os obstinados: estão preparados para morrer por seus líderes ou expulsá-los sejam quais forem os meios necessários.
Liderança não é um ato solo, é um esforço de equipe. Você como liderado é responsável direto pelo sucesso dele e também da equipe que faz parte. Por isso, é necessário que você assuma a responsabilidade pelo que entrega, administre as expectativas dele de maneia realista, consiga prazos adequados para estabelecer o diagnóstico de um problema e marque pontos em áreas de grande importância para o líder. Crie uma relação positiva junto às pessoas cujas opiniões o líder reconhece e respeita.
Aqui vai uma dicaduka: No seu dia a dia não tente mudar o líder, procure se adaptar a ele. Carlos Drummond de Andrade tem uma frase que gosto muito: “Entre a raiz e o fruto há o tempo”. Permita-se um tempo para fazer essa relação com o seu líder dar resultado. Mas quando você perceber que não está mais aprendendo ou que realmente está infeliz arrume as suas coisas e demita o seu líder da sua vida!
Mochila nas costas e até a próxima trilha!