Ser líder é como ser uma dama: se precisa provar que é, então você não é.
Trabalho com executivos há mais de 20 anos e percebo que cada vez mais o desejo de ser um líder não é comum em todos. Muitas vezes as pessoas gostariam de continuar na função que estão, pois sentem a necessidade de equilibrar as outras partes da vida (pessoal, familiar, estudo, afetiva…) e a responsabilidade profissional em ser um líder exige a renúncia de outras áreas.
Por outro lado, temos profissionais que querem a posição de liderança, mas não conseguem. Simplesmente desejar ser um líder não significa que uma pessoa tenha o caráter, habilidade e coragem necessárias para ser um líder. Se você acha que é um líder, mas não é reconhecido como tal, tem um problema. “Ou está errando feio em sua auto avaliação, ou seu talento não é reconhecido por aqueles a quem você responde”.
Com base na pesquisa que a Revista Forbes fez, você não é um líder se…
- Não atinge resultados: os verdadeiros líderes executam – eles fazem o trabalho e sempre superam as expectativas. Sem resultados = sem liderança. É simples assim.
- Atinge resultados de forma errada: se a única maneira que tem de resolver o problema descrito no ponto acima é por meio de desonestidade ou desmerecendo outras pessoas, você não é um líder. Os fins não justificam os meios. Se você abusar de sua influência, não tratar as pessoas bem ou confundir liderança com manipulação, pode ganhar algumas batalhas, mas vai perder a guerra.
- Simplesmente não se importa: a indiferença não é uma característica adequada para a liderança. Você não pode ser um líder se não se importa com aqueles que lidera. O verdadeiro teste de qualquer líder é se seus liderados estão melhores ou não por estarem sob a sua batuta.
- Está perseguindo uma posição e não um propósito maior: se valoriza seus próprios interesses acima do trabalho, você simplesmente não entende o conceito de liderança. Liderança é cuidar de algo que vai além de si mesmo, levando outros a um lugar melhor – mesmo se isso significa que você não fique em evidência. Poder muitas vezes vem com a liderança, mas não é o que impulsiona os verdadeiros líderes.
- Preocupa-se mais em fazer promessas do que mantê-las: liderança não é sobre retórica, é sobre ações. Ela pode começar com uma visão, mas entregar de fato é que irá determinar seu sucesso como um líder.
- Rotula as pessoas: pare de dizer às pessoas porque elas não podem fazer algo e lhes ensine como fazer. Líderes não colocam as pessoas em caixas. É sua obrigação libertá-los de rótulos. A verdadeira liderança é sobre ajudar as pessoas a chegar a lugares que não sabiam que poderiam ir.
- Segue as regras em vez de quebrá-las: o status quo é o grande inimigo da liderança. Liderança significa compreender a necessidade de mudança, e em seguida, desenvolver a capacidade de entregá-la.
- Tritura talentos em vez de retê-los: a verdadeira liderança serve como um ímã de talentos – não como um repelente. Se não pode adquirir talento, não pode desenvolvê-lo, ou não consegue retê-lo, você não é um líder.
- Toma crédito em vez de dar crédito: a liderança não é encontrada na busca por holofotes, mas tentando colocar o holofote sobre os outros. Os melhores líderes só usam “eu” ao aceitar a responsabilidade por falhas. Da mesma forma, são rápidos ao usar “nós”, quando se refere a sucessos.
- Preocupa-se com o processo mais do que com pessoas: sem pessoas não há o que liderar. Quando você coloca as coisas acima das pessoas que lidera, falhou como líder.
Aqui vai uma Dicaduka: Faça uma reflexão sobre esses 10 itens. Qual deles pode ser um obstáculo no seu desenvolvimento profissional. Peça feedback para as pessoas que trabalham com você e principalmente ao eu líder. Perceba que na essência a base na liderança passa pelo Talento em Negócios e o Talento com as Pessoas.
Mochila nas costas e até a próxima trilha!